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Busca por harmonia é o melhor remédio

MUNDO FM

Para eliminar conflitos no trabalho, agir de forma ponderada e com empatia não tem contraindicação

Todo mundo sabe que, quando duas ou mais pessoas se juntam, a ameaça de conflito torna-se iminente, podendo ser facilmente constatada nas melhores famílias e empresas. Fato que não foge à regra, inclusive, no setor farmacêutico, o que, em muitos casos, bem poderia fazer valer o uso de bula, indicando a dosagem correta para as equipes não incorrerem em relações conflituosas, tanto no âmbito interpessoal quanto comercial.

“Conflitos tendem a acontecer o tempo todo, visto que as relações são compostas por pessoas que, muitas vezes, têm expectativas e opiniões diferentes. Mas, quando um líder sabe como lidar com suas próprias emoções e com as de seu time, isso o levará a uma compreensão mais adequada sobre o que causou o desentendimento, ajudando-o também na busca de solução em comum com os envolvidos e na disseminação da ideia de que qualquer conflito pode ser administrado”, alega o Gerente Sênior de Operações e Planejamento em Facility Management da Pfizer, Cristiano Mantovani.

Há 29 anos na multinacional farmacêutica, sendo 16 deles em Facility Management, Cristiano trabalha na sede brasileira situada na capital paulista, zelando pela harmonia entre pessoas, serviços e produtos e mitigando os riscos de sinistro nas instalações: “garantir que a edificação esteja segura e funcionando adequadamente é o que qualquer usuário espera de todos nós envolvidos na gestão. Ter um planejamento adequado das operações de manutenção e de entrega dos serviços afeta diretamente a experiência que o usuário terá ao longo do período em que for utilizar determinado espaço. E ter equipes e fornecedores preparados para atuar diante de qualquer evento inesperado é o que fará toda a diferença na solução de qualquer problema, consequentemente, reduzindo a possibilidade de conflito entre as partes interessadas no uso daquele ambiente”.

E engana-se quem pensa que existem conflitos que só acontecem no meio farmacêutico, ainda que os órgãos de imprensa já tenham divulgado aqueles de maior abrangência, envolvendo o típico duelo de prioridades entre resultado financeiro e investimento em soluções para a saúde. Como o próprio gerente sênior faz questão de esclarecer, “saber lidar com essa dualidade é o mais desafiador numa indústria como a farmacêutica, porém isso não é esperado apenas nesse mercado. Tanto que transparência e ética empresariais são essenciais para aumentar valor e reduzir desconfiança dos mais diversos stakeholders”.

Colaboradores, fornecedores e clientes

Seja lá qual for o público de que se trata, interno ou externo à companhia, é necessário ter cautela, observação e sensibilidade para apurar suas demandas, oscilações e aspirações. Quando o foco está voltado para dentro de casa, realçando os funcionários, é fundamental valorizá-los tanto pelo seu trabalho, quanto pelos resultados atingidos, justamente para que se sintam, de fato, colaboradores de algo embarcado em propósito e reciprocidade na relação. E muita atenção para deixar as metas sempre bem claras, com os respectivos obstáculos para alcançá-las, sob pena de gerar conflitos inesperados.

“Sempre haverá necessidade de fazer ‘mais com menos’ ou ‘melhor com o que se tem’. E se algum imprevisto surpreender na busca pelo resultado, as partes, uma vez familiarizadas com todo o processo, deverão estar abertas a entender a raiz do problema e as soluções indicadas, sem maiores dilemas ou desespero. Ainda, se necessário, fazer ajustes ou mudanças de rota para que o resultado continue sendo aquele satisfatório”, pondera Cristiano Mantovani.

Quando o assunto chega a fornecedores, clientes e prestadores de serviço, espera-se o mesmo rigor com transparência de conduta: “tem que haver equilíbrio na relação entre todos eles, tanto equilíbrio financeiro, do ‘ganha-ganha’, quanto na garantia de entrega dos produtos e serviços negociados, deixando sempre expostos quais são os objetivos de cada contrato, os indicadores de medição de desempenho esperados e os valores justos que garantem a saúde financeira de todos os lados”, complementa Mantovani.

Para quem ainda se rebela contra os espinhos do caminho, “não se afobe não, que nada é pra já”, como até já falou em música um de nossos nobres compositores. De cá, reforçando essa estratégia de pensamento, nosso experiente gestor corporativo arremata: “aceitar que conflitos fazem parte da vida de qualquer pessoa já é o primeiro passo na busca de resolução para qualquer um deles, entendendo ser mais produtivo aprender a administrá-los do que tentar evitá-los. É pesquisar a solução sabendo ouvir, tendo empatia com o interlocutor e analisando todas as diferentes perspectivas.”

Cristiano Mantovani

Frase:Ter equipes e fornecedores preparados para atuar diante de qualquer evento inesperado é o que fará toda a diferença na solução de qualquer problema, consequentemente, reduzindo a possibilidade de conflito entre as partes interessadas no uso daquele ambiente”.

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