MESA REDONDA
Uma vez que o modelo híbrido de trabalho tem se mostrado como tendência que veio para ficar, como continuam as relações e o desenrolar do dia a dia de empresas, trabalhadores e sociedade? Eis a pergunta que não quer calar numa mesa-redonda que reúne quem já acumula muitos anos de praia… ops… de mercado!
Temas como saúde, agenda flexível, tecnologia aplicada a home office e comunicação assertiva (claro!) não vão faltar. E, plagiando os estudos de Alex Gonçalves – um dos especialistas convidados, a ideia é “levantar informações para que Facilities Managers e gestores de recursos humanos possam configurar suas operações, harmonizando as demandas das organizações com o bem-estar e a felicidade dos funcionários”.
De acordo com o próprio Alex, existe a lei 13.467, promulgada em 2017, que veio regulamentar o teletrabalho no âmbito da reforma trabalhista, mas que ainda não é suficiente para dar conta de todas as questões por completo. Então, quem sabe se as discussões promovidas durante o 3º FM Connection não vão ser ventiladas até os legisladores, a ponto de ajudá-los a formular normas mais abrangentes e inclusivas?
COMO EM STAR WARS, BOM É O PONTO DE “EQUILÍBRIO DA FORÇA”

É tomando de empréstimo essa reflexão da saga hollywoodiana que o especialista em Facilities, Alex Gonçalves, procura definir as perdas e ganhos do modelo híbrido, baseado em home office. Fundamentado em suas pesquisas, ele verificou que “a adoção de práticas flexíveis de horários de trabalho reduz o nível de desconforto e o uso de antidepressivos, permitindo, principalmente, que as pessoas harmonizem trabalho com vida particular”.
Mas, como o próprio Alex concluiu, há que redobrar a atenção para os pontos negativos e o grau de suporte das corporações ao exercício de teletrabalho, já que “a linha que separa a luz e ‘the dark side’ é tênue”.
Alex Gonçalves
Mestre e Doutor em Administração Engenheiro eletricista, atua no mercado de Facilities, Gerenciamento de Propriedades e Manutenção Predial há mais de 20 anos. Mestre e Doutor em Administração, foi ganhador de 4 edições do Prêmio Melhores do Ano da Associação Brasileira de Facilities (ABRAFAC). Certificado pelo Instituto Internacional de Resgate de Desastres, atua na disciplina de Gerenciamento de Crises e Continuidade de Negócios em cursos de pós-graduação no Brasil.
PORQUE “O SEGURO (BOM COMUNICADOR) MORREU DE VELHO!”

Há 22 anos no mercado de seguros, com metade desse tempo atuando em Facilities Management, Samara Peres defende que “a comunicação assertiva tem papel fundamental de garantir clareza e precisão para quem recebe a mensagem, principalmente para pessoas em diferentes modelos de trabalho, incluindo o híbrido. De posse dela, o profissional de FM consegue direcionar adequadamente suas ações, apoiar estrategicamente o negócio e promover o bem-estar das equipes, onde quer que estejam”.
No 3º FM Connection, Samara pretende “compartilhar um pouco dos principais mecanismos de escuta utilizados para aprimorar as iniciativas que vieram a reboque da pandemia e que impactaram diretamente os processos e fluxos de FM, sobretudo na gestão de espaços físicos”.
Samara Peres
Administradora de empresas. Atuou por mais de 10 anos como Head de Facilities e Real Estate na SulAmérica Seguros. Pós-Graduada em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e membro da ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities, tem mais de 20 anos de experiência nas Áreas Operacionais, Atendimento a Clientes e Corretores, Recursos Humanos e Facilities, onde já gerenciou diversas implantações e retrofits de escritórios, além de revisões de processos e serviços.
“PARA BOM ENTENDEDOR, MEIA PALAVRA BASTA” (SE FOR PARTE DE UM DISCURSO ASSERTIVO E HUMANO)

“Por que a comunicação assertiva é considerada a competência mais desejada nas empresas? Por que ela se tornou essencial no contexto da jornada híbrida? Como ela contribui para ressignificar a relação com o trabalho, promover bem-estar e sucesso dos negócios?”.
Com essas provocações, Simone Carrasqueira intenciona colaborar com o debate na mesa-redonda: “vamos refletir sobre a qualidade da comunicação que estamos promovendo, o impacto dela em nossas ações e relações, o que os profissionais de FM têm a ver com isso e como nos comunicar de forma assertiva e humana num mundo em constante transformação”.
Simone Carrasqueira
Facilitadora certificada de Thinking Environment®. Mestre em Direito e especialista em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Consultora de processos de desenvolvimento humano e organizacional, coach, mentora, facilitadora de diálogos e palestrante. Promove educação executiva para líderes e agentes de mudança. É facilitadora certificada de Thinking Environment®️ e integra a rede de profissionais da Time to Think®️ no Brasil. Integra, ainda, a rede de consultores Lumo.net.
QUEM CONTA UM CONTO ACRESCENTA UM PONTO (ASSERTIVO, CLARO!)

Na rotina presencial de trabalho, uma comunicação feita diretamente costuma ser mais rápida e eficaz, na visão de Fernando Fernandes. Por isso, segundo ele, “há necessidade de se manter, no modelo híbrido, uma comunicação que seja assertiva o suficiente para que o colaborador continue a se sentir parte da organização e, assim, talentos não serem perdidos”.
E com relação à assertividade, “precisamos entender que é saber se expressar com segurança e sem rodeios, num tom de voz que reflita autoconfiança. Em outras palavras, é sermos diretos sem ser desrespeitosos, firmes sem ser grosseiros e compreendidos por também compreender”.
Fernando Fernandes
Gerente de Facilities & Travel na TotalEnergies EP Brasil. Administrador de Empresas e Relações Públicas com especialização em Administração Estratégica. Gerente de Facilities & Travel na TotalEnergies EP Brasil – multinacional francesa. Traz a experiência de 22 anos nas áreas de Facilities, Relocation, Manutenção Predial e Infraestrutura, fazendo, entre outras, interface entre escritório-arquiteto para realização de projetos de modernização e adequação de layout do escritório.
PAINEL EMPRESARIAL
MÃOS HIDRATADAS E COM PROTEÇÃO PROLONGADA
Como Facilities Management também cuida da saúde, um creme revolucionário e de efeito durador para higienização das mãos. Desenvolvido pela empresa Phitta em parceria com o laboratório de microbiologia da USP, baseia-se na tecnologia de oxigênio ativo, o mesmo utilizado nas máscaras de proteção contra a Covid-19, aquelas com 99,9% de eficácia comprovada.
Segundo Sergio Bertucci, “muito superior à barreira formada pelo uso de álcool gel, que perde ação após poucos minutos, o Phitta Cream garante resultado prolongado de quatro horas contra vírus e bactérias causadores de diversas doenças. É ver, experimentar e se proteger para crer”.
Sergio Bertucci
CEO Phitta
Empreendedor há 28 anos, atualmente é CEO da Phitta. Mentor e formado em Administração pela PUC-SP e pós-graduado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM-SP