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Melhor pecar por excesso do que por falta de cuidado

Segurança

Quando o assunto é segurança, vale atentar-se ao máximo contra qualquer brecha no sistema

Como a vida não é nada previsível, cabe àqueles que têm responsabilidade estarem prontos para enfrentar todo tipo de imprevisto, principalmente se o que estiver em jogo for patrimônio alheio. É o caso da atenção redobrada que gestores e profissionais de segurança precisam ter para antever e driblar eventuais riscos nas empresas onde trabalham. Brenda Fuly, Gerente de Segurança Patrimonial na Shell Brasil Petróleo, que o diga…

“Para promover a tranquilidade no dia a dia e a sensação de ambiente seguro, nós não nos preocupamos apenas com o computador que estiver fora do cadeado ou com outro bem material, pessoal ou da empresa, que estiver disponível. Nós estamos atentos também à pessoa que, para nós, é um ativo e nosso maior patrimônio! Entendendo a segurança como uma necessidade humana tão vital quanto aquelas fisiológicas”.

Segundo ela, que também faz parte do Overseas Security Advisory Council (OSAC) ou Conselho Consultivo de Segurança no Exterior – grupo criado no Rio de Janeiro pelo Consulado Americano–, há “pano para manga” (e para todo o figurino!) na hora de projetar o(s) plano(s) de segurança patrimonial, que se inicia(m) pelo trabalho árduo de educação e conscientização dos indivíduos:

“A gente foca, primeiro, no comportamento das pessoas, implementando ações para alertar que uma exposição pode gerar riscos para elas mesmas, muito antes até de prejudicar a empresa. E todo o nosso olhar é voltado para a proteção de recursos humanos e materiais, sejam eles físicos ou intangíveis, como a informação”.

Ao que o gerente de operações da G4S Vigilância e Segurança Ltda, Loridan Baroni, acrescenta, do alto de seus mais de 30 anos de experiência:

“O termo ‘segurança patrimonial’ foi alterado para ‘segurança física’, que é muito mais amplo, e soma-se a outro pilar que é o da segurança lógica que não existia até alguns anos atrás e refere-se à proteção de dados e informação. E um de nossos maiores desafios é convencer o empresário de que segurança não é custo, é investimento, a partir do momento em que pode evitar prejuízos de toda ordem”.

Segurança sem fronteiras

O gerente Loridan Baroni carrega a expertise de uma marca que ultrapassa 850 mil colaboradores em mais de 90 países, associada ao grupo norte-americano Allied Universal, o 3° maior empregador do mercado nos Estados Unidos (EUA). Só no Brasil, são 14 mil funcionários distribuídos pelos sete estados das regiões sul e sudeste, 15 deles lotados nos escritórios da Shell no Rio de Janeiro.

“Toda implantação de serviço vem depois de uma análise de riscos, que vai apontar ao contratante quais são os riscos que ele tem, porque ele não está transferindo os riscos para a gente, ele está transferindo o serviço. O risco continua sendo dele. E após essa análise de riscos, fazemos um Procedimento Operacional Padrão (POP), já que todo processo e todo posto têm que ter suas normas explicitadas e descritas para que não haja nenhuma possibilidade de ações isoladas ou fundamentadas na vontade individual.”

E como tanto Baroni quanto Brenda apostam em procedimentos preventivos como aspecto crucial de todo o trabalho, a G4S é uma prestadora de serviços que faz valer a “Teoria dos 4 Ds” por meio de treinamento pessoal e do atendimento a seus clientes:

“O primeiro D refere-se à ‘dissuasão’, em que eu exagero nos meios físicos para desestimular ou dificultar a ação criminosa, que seriam uma primeira barreira, como é o caso de uma tranca aparente no volante de um carro. Depois dos mecanismos de dissuasão, vem o segundo D, que tem a ver com ‘detecção’, com dispositivos como alarmes e câmeras. Após detectada a ação, nós vamos para o terceiro D, que nada mais é do que o ‘delay’, ou seja, estratégias para retardar a ação delituosa. E se tudo isso ainda não impedir, temos o quarto e último D, que é a ‘defesa’ daquele ativo, de responsabilidade exclusiva do Estado e validada pelo chamado policial para resposta ao crime”.

Práticas sustentáveis

No âmbito da sustentabilidade, Brenda Fuly e Loridan Baroni convergem para o fato de que suas atribuições devem garantir a segurança também ambiental. No caso da Shell Brasil, começa-se pela economia de papel e outros suportes:

“Em trabalho conjunto com a área de Tecnologia da Informação (TI), já reduzimos a quantidade de impressão a partir do controle de acesso pelo uso do crachá. E outra medida é a plastificação ou envelopamento de todos os nossos cartões de identificação, prolongando a vida útil dos crachás, evitando, assim, descarte precoce e desperdício de capital”, comenta Brenda.

Baroni, por sua vez, além de citar o programa de reciclagem dos uniformes, traz à tona ações de segurança mais voltadas ao “G” das políticas de Environmental, Social and Governance (ESG):

“Dentro de governança, espera-se prevenção contra prejuízos de reputação empresarial, para não se repetir o que aconteceu com aquela rede de supermercados em Porto Alegre, quando um incidente de segurança física mal administrado em 2020 resultou no enorme problema de imagem que persiste até hoje. Temos que ser preditivos em todos os aspectos”.

Nós estamos atentos também à pessoa que, para nós, é um ativo e nosso maior patrimônio! Entendendo a segurança como uma necessidade humana tão vital quanto àquelas fisiológicas.
Brenda Fuly

Um de nossos maiores desafios é convencer o empresário de que segurança não é custo, é investimento, a partir do momento em que pode evitar prejuízos de toda ordem.
Loridan Baroni

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