ÉTICA & COMPLIANCE
Multinacional líder em análise de dados e soluções para empresas aposta no comportamento ético e transparente em todas as suas contratações
Com sede em Londres, na Inglaterra, e presente em mais de 32 países, a Serasa Experian é a primeira e a maior Datatech do Brasil, líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude. Com tecnologia de ponta e com vistas à inovação, a empresa oferece um portfólio completo para a melhor tomada de decisão, ajudando pessoas a realizarem seus sonhos e empresas a prosperarem. Por isso, para manter o patamar de liderança, houve sempre muito rigor e transparência em todos os processos que definem e concretizam transações e contratações comerciais.
“Somos uma empresa referência ao tratar de ética e compliance, dois dos genes de nosso DNA. Tanto que, na área de Facility Management – que abarca os setores de logística, frota, engenharia, manutenção, alimentação e o contato com fornecedores –, atuamos com alto rigor nos quesitos transparência e imparcialidade”, argumenta a Head de Facilities, Workplace e Real Estate, Aline Navarrete, há 15 anos na companhia.
A executiva explica que a própria forma de contratação de pessoas e serviços é prova desse rigor, posto que todas as demandas iniciais têm que passar pela área de procurement (compras e contratos), após cada departamento solicitante ter definido o escopo de sua contratação (RFP) com o que se espera tecnicamente. “Nós chegamos a sugerir fornecedores que julgamos ser capazes de participar do processo de concorrência, mas o time de procurement também faz buscas e emite convites no mercado via sistema Ariba, ferramenta que ajuda a garantir a lisura nas relações comerciais”, acrescenta a Head de Facilities.
Uma vez recebidas todas as propostas dos fornecedores, aplicam-se os critérios de avaliação e seleção e, para cada item discriminado na RFP, é determinado um peso da nota que será inserida pela área requisitante. Então, a partir desses resultados, pode-se determinar um short list de fornecedores ou até mesmo o vencedor do processo de concorrência. “Quando chegam as propostas da concorrência, nós temos um corpo deliberativo que, individualmente, pontua as respostas de cada fornecedor sob termos técnicos”, detalha Aline Navarrete.
Imparcialidade
Mas, como já foi até recomendado por aquela velha canção, “é preciso estar atento e forte”, nesse caso, para não cair na tentação de ser parcial na escolha. Como se trata de pessoas envolvidas no processo, há que se ter cuidado redobrado para não se privilegiar o aspecto humano em detrimento do lado profissional, sob pena de acabar não usufruindo da melhor prestação do serviço. “Ah, mas é um parceiro já de muitos anos… seria muito mais fácil permanecer com ele!”. Mas será que esse parceiro está fornecendo, hoje, a melhor entrega do mercado? Então, com vistas ao período de renovação contratual, todos os nossos fornecedores são submetidos à nova avaliação de performance de tempos em tempos. No entanto, longe de querer ser parcial, mas, justo neste momento, o que fazer com funcionários terceirizados quando a empresa fornecedora antiga dessa mão de obra entra com pedido de recuperação judicial no mercado? “O ideal para não prejudicar esses trabalhadores seria sua absorção pelo novo parceiro que ganhar a concorrência, entendendo que, por questões de compliance, não é permitida a nossa interferência. Mas, ao colocarmos na RFP um requisito que trate desse assunto, provavelmente será mais bem pontuado o fornecedor que se dispuser a ficar com a mão de obra já em exercício. Claro, isso após serem avaliadas todas as políticas da companhia e a legislação trabalhista vigente”, esclarece Aline Navarrete.
Para transitar por tantos caminhos sensíveis, e sem burlar os protocolos, a Serasa Experian promove treinamentos anuais obrigatórios para seus quase cinco mil colaboradores brasileiros. Momentos em que são (re)tratadas desde as questões emergenciais de ESG, sobretudo envolvendo governança, até as compreensões de equidade, diversidade, transparência e princípios de legislação. Dessa forma, busca-se sedimentar o comportamento ético nas ações do cotidiano, afastando o risco de todo e qualquer conflito.
“Enfrentar conflitos faz parte do jogo, mas mediar de forma proativa, honesta e ética é essencial para proteger nossas relações comerciais, reduzir impactos financeiros e manter a boa reputação da empresa. É um pouco daquela máxima de ‘fazer o que é correto mesmo quando ninguém estiver olhando’, para que o mundo e as pessoas possam ir muito mais além”, encerra nossa entrevistada.
Frase: “Enfrentar conflitos faz parte do jogo, mas mediar de forma proativa, honesta e ética é essencial para proteger nossas relações comerciais, reduzir impactos financeiros e manter a boa reputação da empresa. É um pouco daquela máxima de ‘fazer o que é correto mesmo quando ninguém estiver olhando’, para que o mundo e as pessoas possam ir muito mais além”
